Municípios do baixo e alto Acre voltaram a experimentar, desde a tarde desta segunda-feira (16) altos níveis de fumaça no ar, resultados de queimadas nas micro regiões do estado, de Rondônia, e dos países vizinhos.
De acordo com a plataforma IQAir, Xapuri tem um nível de 233.1 µg/m³ (microgramas de partículas finas inaláveis por metro cúbico), o que significa que toda a população pode apresentar manifestações de doenças respiratórias e cardiovasculares, podendo, ainda, causar a morte prematura de pessoas em grupos sensíveis. O número também é 50 vezes maior que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Em Rio Branco, a situação é a pior entre todas as capitais do país. Segundo a plataforma, o ar apresenta concentração de 208.2 µg/m³, recebendo a classificação de “muito insalubre” para os grupos sensíveis, que são idosos, crianças e portadores de doenças respiratórias crônicas.
O pesquisador Davi Friale publicou em uma rede social neste domingo (15) que a fumaça que cobre o Acre vem, principalmente, empurrada da Bolívia pelo vento de uma nova onda polar.