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Piloto que caiu em rio no Acre está desaparecido na Venezuela

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Piloto Pedro Rodrigues Parente Neto I redes sociais/reprodução

O piloto Pedro Rodrigues Parente Neto, que caiu com um avião no Rio Tarauacá, interior do Acre, no dia 20 de maio deste ano, está desaparecido desde o dia 1 de setembro, quando foi deixar uma aeronave na Venezuela. Segundo informações, havia problemas com relação à propriedade do avião, em negociação entre dois empresários. Pedro mora no Rio de Janeiro, e no Acre, disse já ter sofrido quatro acidentes aéreos, com queda de aeronave.


Pedro caiu no leito do Rio Tarauacá com um monomotor com capacidade para 2 pessoas, mas que levava 3 na hora da queda. O copiloto do avião, Wesley Evangelista Lopes, já foi preso no ano de 2019, na Bahia, acusado de transportar quase meia tonelada de cocaína em um avião bimotor, no interior do Amazonas. Ele teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol e, segundo a Polícia Civil da Bahia, chefiava um grupo criminoso que, em abril de 2018, no aeroporto municipal de Carauari, no Amazonas, foi interceptado transportando 450 quilos de cocaína em um avião bimotor. Quatro pessoas foram presas na ocasião.


O delegado Ronerio Silva, titular da Delegacia de Tarauacá, acredita que a dupla poderia estar transportando drogas no voo que caiu ou estavam em reconhecimento da rota. “Quando o bombeiro chegou, não tinha mais nada. Possivelmente já tinham tirado a droga”, citou o delegado.


A aeronave saiu do Estado do Espírito Santo para o Estado do Amazonas e, no meio do caminho, parou no Acre. Voava do Jordão para Tarauacá quando aconteceu o acidente. O agricultor Genesio Rodrigues de Olinda, 34 anos, que estava no avião que caiu, conta que pagou R$ 300 pelo voo, saindo de Jordão para Tarauacá. O avião não tem autorização para fazer viagens de táxi aéreo, ou seja, com passageiros. Genesio destaca que estava na frente, no banco do copiloto, enquanto o profissional estava na parte de trás da aeronave, sentado no chão e sem cinto de segurança. “Na hora da falha do motor, eles pediram para eu soltar o cinto”, conta Genesio, que relata ainda a falta de combustível. “O piloto disse que faltou combustível. Aí ele arremeteu na praia, em seguida, com o impacto, caiu dentro do rio”, pontua.


O avião, que pesa cerca de 800 quilos, foi retirado de uma profundidade de 2 metros do rio com uso de cordas e roldanas pelo Corpo de Bombeiros.


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