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Ministério Público e polícia de Cruzeiro do Sul farão prisões em caso de queimadas

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Foto: ac24horas.com/Sérgio Vale

As queimadas urbanas e rurais de Cruzeiro do Sul podem resultar em prisão em flagrante. O alerta foi feito nesta segunda-feira, 2, pela promotora de Justiça, Manuela Canuto, e o delegado de Polícia Civil, Vinicius Almeida.


A promotora destacou que Cruzeiro do Sul, atualmente, é o terceiro município do Acre com maior incidência de queimadas, atrás apenas de Feijó e Rio Branco. “Estamos vivendo uma situação de emergência climática, e as autorizações para queimadas foram suspensas. Qualquer pessoa que realizar queimadas estará cometendo um crime ambiental, sujeito a penalidades que incluem reclusão, multa e responsabilização civil. O Ministério Público lançou a campanha para conscientizar que as queimadas são um crime que, além de degradar o meio ambiente, afetam a saúde pública”, citou.


O delegado Vinícius Almeida ressaltou que as queimadas são um crime grave, passível de punição de um a quatro anos de reclusão. “Vários órgãos estão de mãos dadas com o intuito de reprimir esse tipo de conduta. Vamos intensificar as fiscalizações na região e aqueles que forem flagrados serão conduzidos à delegacia, onde sofrerão as consequências legais, incluindo a aplicação de uma fiança considerável”, afirmou o delegado, destacando a responsabilidade de cada cidadão em não praticar e denunciar tais crimes.


O Capitão Odair Nogueira, do 6º Batalhão da Polícia Militar em Cruzeiro do Sul, reforçou que a população pode contribuir com a campanha por meio de denúncias anônimas, que podem ser feitas pelo número 190. “Não há necessidade de se identificar, e a Polícia Militar está preparada para averiguar as denúncias tanto na zona urbana quanto na rural”, explicou.


O Ministério Público do Acre, em parceria com a Polícia Civil, Polícia Militar, IMAC, IBAMA, ICMBio, e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, lançou na última quinta-feira, 29, a campanha “Vidas Ameaçadas” para conscientizar a população sobre os perigos e a ilegalidade das queimadas rurais e urbanas.


A campanha tem ações de repressão e a conscientização da comunidade de Cruzeiro do Sul sobre os perigos e consequências legais das queimadas, promovendo uma ação conjunta para preservar o meio ambiente e a saúde pública.


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