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Jovem acreana é morta em ataque criminoso no Mato Grosso

Na madrugada desta segunda-feira (23), um ataque criminoso no Garimpo do Sararé, setor 4 do município de Pontes e Lacerda, interior do Mato Grosso, deixou várias vítimas fatais. Entre elas está a jovem acreana Flávia Melo de Miranda Soares, de 20 anos, que foi baleada ao lado de seu marido, identificado apenas como Fábio. O local do ataque fica a 2.770 km de Rio Branco, capital do Acre.


De acordo com informações preliminares, pelo menos mais três pessoas foram mortas a tiros durante o ataque. Flávia e Fábio foram socorridos e levados ao hospital Vale do Guaporé, em Pontes e Lacerda, nas primeiras horas da manhã. Contudo, Flávia não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. Seu corpo foi encaminhado à POLITEC do município, onde aguarda a chegada dos familiares para a liberação.



Fábio, natural do estado do Pará, continua internado no hospital Vale do Guaporé, passando por avaliações médicas e deve ser submetido a procedimentos cirúrgicos nas próximas horas.


Segundo a família de Flávia, o casal estava junto há pouco tempo. Ela, que morava anteriormente em Porto Velho, Rondônia, havia se mudado para Pontes e Lacerda há cerca de oito meses. A irmã de Flávia, Daniele Soares, relatou que a jovem foi bombeira mirim na infância, e sempre foi muito querida entre familiares e amigos.



As investigações sobre o crime apontam que a possível motivação do ataque pode estar ligada a disputas por terras na região, que tem sido palco de conflitos e violência. A Polícia Civil já iniciou as diligências para tentar esclarecer o caso e identificar os autores desse trágico episódio.


Amigos e familiares de Flávia estão profundamente abalados com sua morte. Descrita como uma pessoa alegre e querida, ela deixa um vazio na vida de todos que a conheciam. Agora, a família busca apoio financeiro para trazer o corpo da jovem de volta a Rio Branco, onde será realizado o funeral.


O clima de insegurança no Garimpo do Sararé e a intensificação das disputas por terras reforçam a necessidade de medidas urgentes para evitar mais tragédias na região.



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