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Grupo é preso por vender produtos e lubrificante de cannabis para todo Brasil

ubrificante vaginal apelidado de "Xapa Xana". • Polícia Civil do DF

Um grupo criminoso foi preso por vender produtos à base de entorpecentes para todo o Brasil, incluindo um lubrificante vaginal conhecido popularmente como “Xapa Xana”, que é ilegal no país.


Formada por quatro integrantes, a associação utilizava as redes sociais para vender inúmeros produtos feitos de maconha e cogumelos alucinógenos.


De acordo com a polícia civil, os suspeitos efetuavam as vendas pelo Instagram, WhatsApp e por um site na internet, realizando um marketing agressivo para impulsionar as vendas.


Segundo o delegado responsável pela investigação, Waldek Fachinelli, o frasco do lubrificante custava R$ 150,00.


O delegado informou que todos os itens ilícitos eram vendidos a preços caros. Um frasco de 30 ml de óleo de cannabis custava cerca de R$ 1,7 mil.


Além disso, os presos prometiam que os produtos curariam doenças de clientes que buscavam ajuda médica. Eles faziam diagnósticos e prescrições, fazendo o exercício ilegal da medicina.


A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu os quatro suspeitos durante a Operação Aruanda, realizada nesta terça-feira (24) em Pirenópolis (GO), Anápolis (GO) e Brasília (DF). O grupo era liderado pelo casal identificado como Gabriel e Helloysa.


Na ação, os agentes localizaram duas estufas de maconha. Veja:


O delegado ressaltou que os Correios colaboraram com a investigação a entender a quantidade e o destino dos produtos ilegais.


Ele ainda informou que os suspeitos devem responder por vários crimes, incluindo tráfico de drogas. Veja a lista abaixo. 


  • • Exercício ilegal da medicina
  • • Tráfico de drogas interestadual
  • • Curandeirismo
  • • Fraude
  • • Associação criminosa
  • • Disseminação de espécies exóticas (sementes) que prejudicam a fauna e a flora (crime ambiental)

Se condenados, a pena somada pelas infrações podem chegar a 39 anos de prisão para cada indivíduo.


A Operação Aruanda contou com o apoio dos Correios, da Receita Federal e da Polícia Civil de Goiás.


 


 


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