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Feijó, no Acre, é o município que mais desmatou na Amazônia em julho, diz Imazon

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Feijó foi o município que mais desmatou na Amazônia em julho, diz Imazon — Foto: Arquivo/Khelven Castro/SOS Amazônia

O município de Feijó, distante 362 km da capital Rio Branco, foi o município que mais desmatou na Amazônia no mês de julho, de acordo com Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O levantamento mostrou que a cidade teve 47 km² de área desmatada, o equivalente a 6.619 campos de futebol.


A cidade ficou à frente de Portel, no Pará, com 31 km², e Apuí, no Amazonas, e Tarauacá, também no interior do Acre, ambas com 24 km².


No mês de junho, não houve municípios acreanos entre os 10 que mais desmataram. Entre aquele mês e julho, o estado subiu de 22 km² de desmatamento para 142 km², o que representa um aumento de 343%.


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Em junho, a derrubada de florestas no Acre representou 8% do total da Amazônia Legal, enquanto em julho o montante subiu para 22%.


Ainda segundo o Imazon, os estados do Acre, Amazonas e Pará concentraram  77% das derrubadas. Os três estados somados derrubaram 495 km² de floresta no mês de julho.


“Além disso, oito dos dez municípios que mais derrubaram a vegetação amazônica fazem parte desses estados, quatro estão localizados no Amazonas, dois no Pará e dois no Acre”, destacou o Imazon.


Desmatamento no Acre cresceu cerca de 343% entre junho e julho, conforme levantamento do Imazon — Foto: Reprodução

Desmatamento no Acre cresceu cerca de 343% entre junho e julho, conforme levantamento do Imazon — Foto: Reprodução 

Apesar dos índices preocupantes, o recorte entre agosto de 2023 a julho de 2024, registrou 3.490 km² de florestas derrubadas, o que equivale a uma diminuição de 46% em comparação ao mesmo período entre 2022 e 2023.


‘Esse é o menor território detectado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon desde o calendário de 2017. Apesar disso, essa perda equivale a quase mil campos de futebol por dia de vegetação nativa”, avaliou o instituto.


Unidades de conservação

 


Queimada na Resex Chico Mendes em 2022 — Foto: Arquivo/SOS Amazônia

Queimada na Resex Chico Mendes em 2022 — Foto: Arquivo/SOS Amazônia

 


 


 


Fonte: G1 Acre


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