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“Prévia do PIB”: IBC-Br sobe 1,4% em junho e fica acima das expectativas, diz BC

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Copom e Fed anunciam passos de política monetária nesta quarta-feira (20) José Cruz/Agência Brasil

A economia brasileira cresceu bem acima do esperado por economistas em junho, fechando o trimestre marcado pela calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul com crescimento acima de 1%, de acordo com indicador considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto divulgado nesta sexta-feira.


O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 1,4% em junho na comparação com maio e fechou o segundo trimestre com alta de 1,1% sobre os três meses imediatamente anteriores, de acordo com dados dessazonalizados. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma alta de 0,50% no mês.


O número de maio ainda foi revisado para cima, apontando agora para um crescimento de 0,42% da atividade no mês, ante alta de 0,25% informada inicialmente.


O Banco Central tem destacado em sua comunicação o dinamismo “maior do que o esperado” dos indicadores de atividade e do mercado de trabalho no país, ressaltando que o fato de a economia estar operando perto de sua capacidade máxima impõe um desafio para a redução da inflação.


O governo trabalha com uma projeção oficial de crescimento de 2,5% do PIB este ano, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o número deve ser revisto para cima em breve. Economistas consultados pelo Banco Central preveem alta de 2,2%.


O IBGE divulgará os dados do PIB do segundo trimestre em 3 de setembro. Nos primeiros três meses do ano, o PIB cresceu 0,8% sobre o trimestre imediatamente anterior e avançou 2,5% frente ao mesmo período de 2023, em resultado impulsionado pelo consumo das famílias em meio ao crescimento da renda e do emprego e inflação sob controle.


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgados desde o início do mês mostraram que a produção industrial e serviços cresceram acima do esperado em junho, enquanto as vendas no varejo desapontaram ao encolher mais do que o previsto por economistas, após cinco meses seguidos de alta.


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