A modelo brasileira Ravena Hanniely, 23, que estrelou a capa da revista Playboy dinamarquesa em junho, divulgou ter sido autuada pela polícia da França ao participar de uma sessão de body paint (pintura corporal, em português) nas escadarias da Basília de Sacré Coeur, em Paris — considerado um dos lugares sagrados mais importantes da capital francesa.
Na ocasião, a influenciadora teve o corpo pintado com os anéis olímpicos entrelaçados, atraindo a atenção de muitas pessoas que passavam pelo local. No entanto, antes mesmo de finalizar os registros, feitos pelo fotógrafo Pablo Araújo, a polícia interrompeu a sessão fotográfica.
Em comunicado enviado à imprensa, Ravena afirmou que sua intenção era celebrar o espírito olímpico por meio da arte, feita por Morgane Depond, de maneira criativa. “Eu queria criar algo que simbolizasse a união e a paz que os Jogos Olímpicos representam”.
Mesmo diante da situação, a brasileira também garantiu que é importante buscar formas de se expressar artisticamente, ainda que isso pareça controverso para algumas pessoas. “A arte deve provocar, questionar e inspirar”, afirmou.
Para Ravena há certa hipocrisia na atitude em relação à arte. “A abertura dos Jogos Olímpicos pode ter um quadro da Santa Ceia com pessoas seminuas, mas eu não posso fazer uma pintura ao ar livre? Isso é uma hipocrisia”, finalizou.