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Mais da metade do Brasil enfrenta pior seca dos últimos 44 anos, afirma Cemaden

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Estiagem em Tefé (AM) pode comprometer o abastecimento de água, o transporte fluvial e o acesso a serviços essenciais nas comunidades ribeirinhas. • Reprodução/ Defesa Civil Municipal de Tefé (AM)

Cerca de 16 estados brasileiros enfrentam seca severa considerada a pior do período nos últimos 44 anos, é o que mostra um levantamento realizado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).


Os dados foram comparados a partir do acumulado de chuva de maio a agosto deste ano com o mesmo período dos últimos 44 anos, que correspondem a registros históricos a partir de 1980. Segundo a pesquisadora responsável pelo levantamento, Ana Paula Cunha, é a primeira vez que um déficit de chuvas é observado por um tempo tão prolongado fora do semiárido.


Segundo o Cemaden, a condição prolongada de estiagem dificulta o controle de incêndios pelo país, cuja maioria tem origem em atividades humanas.


À CNN, a pesquisadora do estudo afirmou que em áreas do Amazonas, Norte do país, até parte de São Paulo, no Sudeste, a seca já dura há bastante tempo.


Amazonas, Acre, Bahia, Piauí, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados, das 27 unidades da Federação, que se encontram em período de seca severa.


Segundo Cunha, o déficit de chuva, a umidade do solo e a secura da vegetação são os três indicadores utilizados pelo Cemaden para a classificação de seca nos municípios. Quanto mais distante dos índices da normalidade as variáveis estiverem, maior a categoria de seca no local.


Ao todo, mais de 1300 municípios no Brasil enfrentam condições de seca severa. Já em situação de seca extrema, são 1995 cidades brasileiras.


 


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