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Dólar cai pelo segundo dia, a R$ 5,62, com exterior leve e chance de Selic maior

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O dólar emplacou sua segunda sessão consecutiva de queda frente ao real nesta quarta-feira (7), se reaproximando dos R$ 5,60. A moeda norte-americana também perdeu força ante outras divisas emergentes no exterior, em uma sessão marcada pela busca global por ativos de risco.


O alívio no câmbio reflete a melhora no mercado externo que não teme mais uma recessão nos Estados Unidos no nível de segunda-feira (5), quando o mercado operou um “sell off” com força.


Internamente, a possibilidade de um aumento de juros, sinalizada na ata do Copom na véspera, também ajudou na cotação do real, visto que juros altos no Brasil e menores dos EUA, no curto prazo, melhora a perspectiva de investimentos internacionais no país.


Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista perdeu 0,55% nesta quarta, a R$ 5,624 na compra e R$ 5,625 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) tinha queda de 0,57%, a 5.640 pontos.


O dólar à vista fechou a terça-feira em queda de 1,44%, cotado a R$ 5,658. Em dois dias, a moeda norte-americana à vista acumulou baixa de 2,05%.


Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,624
  • Venda: R$ 5,625

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,662
  • Venda: R$ 5,842

O que aconteceu com o dólar hoje?

Na terça-feira (6), investidores retomaram a busca por ativos mais arriscados, como ações e moedas de países emergentes, em movimento que teve continuidade nesta quarta-feira (7).


“O exterior está definindo a queda do dólar ante o real. Os investidores esqueceram um pouco a história de possível recessão nos Estados Unidos e foram em busca do risco”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.


Outro fator que contribuía para o movimento era a queda do iene, após uma autoridade do Banco do Japão minimizar as chances de nova alta de juros no país no curto prazo. Nas últimas semanas, o avanço da moeda japonesa vinha provocando uma desmontagem de posições de carry trade em todo o mundo — inclusive de operações realizadas com o real.


No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real vinha sendo penalizado.


“Com o aperto monetário no Japão, vimos o movimento de desmontagem do carry trade, que prejudicou o real. Agora temos uma fase de acomodação”, pontuou Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.


Neste cenário, o dólar à vista oscilou entre a máxima de R$ 5,6634 (+0,08%), às 9h, na abertura do dia, e a mínima de R$ 5,5976 (-1,08%), às 12h12.


A queda do dólar ante o real estava em sintonia com os recuos da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes, como o peso mexicano, o rand sul-africano, a lira turca e o peso chileno.


Por outro lado, em meio à baixa firme do iene, o dólar sustentava ganhos ante uma cesta de divisas fortes. Às 17h08, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,20%, a 103,190.


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