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Celso Amorim diz que questionou Maduro sobre atas e teme “guerra civil” na Venezuela

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O assessor especial da presidência, Celso Amorim, 26/06/2023. (Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim afirmou nesta quarta-feira (7) que teme o agravamento do cenário na Venezuela a ponto de desencadear um “conflito muito grave”.


Em entrevista ao programa Estúdio i, da Globo News, ele expressou sua preocupação, afirmando que não quer usar a expressão “guerra civil”, mas teme muito a situação no país.


Segundo o ex-chanceler, que está à frente da negociação no caso da Venezuela, “o pior cenário é ficar nessa questão, condena um, condena outro”.


A melhor solução seria por meio da conciliação, segundo o assessor de Lula, mas isso “exige flexibilidade de todos os lados”, o que não está sendo observado por vários países, na opinião de Amorim.


Ele criticou a postura dos Estados Unidos de manter “sanções violentas” em meio a um processo de negociação, mesmo caso da União Europeia, que manteve uma postura crítica sendo convidada para ser observadora das eleições.


“A questão não é endurecer, é falar a coisa certa que ajuda na pacificação”, afirmou ao programa da Globo News.


O ex-chanceler afirmou ainda que questionou o presidente Nicolás Maduro sobre as atas e que é lamentável que os documentos não tenham sido apresentados.


última posição oficial do Brasil sobre o assunto foi publicada na semana passada, quando o país, ao lado de México e Colômbia, divulgou uma nota conjunta, na quinta-feira (1), pedindo a divulgação de atas eleitorais das eleições, que ocorreram em 28 de julho.


A nota também pediu uma solução pelas “vias institucionais” e que a soberania popular seja respeitada com a “apuração imparcial” dos votos.


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