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Vereador contesta RBTrans e alega atraso no repasse de FGTS: “calote”

Durante o primeiro expediente nesta terça-feira, 12, na Câmara Municipal, o vereador Fábio Araújo (MDB) fez um discurso desmentindo Clendes Vilas Boas, superintendente da Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte (RBTrans), que alegou em uma recente entrevista à imprensa que os pagamentos e encargos da empresa Ricco Transporte estavam regularizados.


De acordo com o parlamentar, a justificativa de Vilas Boas não é verdadeira. Araújo expôs um documento repassado por um servidor que mostra que o repasse do FGTS não vem sendo executado pela empresa, sendo que o último foi realizado apenas em fevereiro de 2022.


“Trato de uma comissão especial de inquérito, ou por lamentavelmente falado, de uma CPI contra a empresa Ricco, por conta da situação do contrato e a situação dos trabalhadores. Hoje, eu venho novamente a esta tribuna e peço o apoio dos demais vereadores. Quero agradecer ao vereador Célio e à vereadora Elzinha Mendonça, que já assinaram o pedido de comissão especial de inquérito. E quero, senhores, desmentir a fala do superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, que foi para a TV dizendo que estava tudo em dia. Senhores, como vocês podem ver no telão, isso é o extrato do FGTS de um trabalhador da empresa Ricco, que foi contratado em 2022. Até hoje, só consta o depósito do FGTS de fevereiro de 2022. De lá para cá, senhores, não consta nenhum depósito”, comentou.


Araújo enfatizou que a declaração de Vilas Boas é mentirosa. “Está aqui o extrato do FGTS para todos vocês tomarem ciência da mentira que o superintendente falou no jornal, dizendo que estava tudo em dia. É importante que nós, vereadores, cobremos da Prefeitura de Rio Branco e da RBTrans seriedade e transparência. Esse contrato é emergencial e já está finalizando. Os trabalhadores que estão aí, trabalhando há mais de dois anos, não têm suas prerrogativas, seus encargos sociais depositados pela empresa. Como eu já falei, o calote está aí anunciado. Agora, cabe a cada um de nós fazer o nosso papel de fiscalizar e verificar por que a empresa Ricco não está pagando os direitos trabalhistas dos trabalhadores”, declarou.


 


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