Um vídeo que circula nas redes sociais desde a noite dessa quarta-feira, 24, e que mostra dois homens tendo relação sexual sugere uma onda de vazamento de vídeos íntimos em Rio Branco (AC).
O primeiro vídeo já circulava desde a semana passada. Nele, o presbítero de uma igreja evangélica é visto transando com um homem de identidade desconhecida, numa cama com lençóis azuis e cortina branca ao fundo.
No entanto, na noite desta quarta-feira (24) passou a circular em redes sociais um segundo vídeo, do mesmo homem que estava com o presbítero, no mesmo cenário, mas com um vigilante de uma empresa de segurança privada. A circulação das imagens onde um mesmo homem aparece no mesmo cenário pode indicar que a fonte dos vídeos é a mesma.
Desde 2018, o compartilhamento de imagens íntimas sem consentimento é tipificado como crime, através da aplicação de duas leis que alteraram o Código Penal: a Lei Rose Leonel (13.772/18), que trata o registro não autorizado de “conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado” como crime com punição de seis meses a um ano de reclusão; e a Lei 13.718/18, reconhecida por tipificar cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável e a previsão de aumento de pena se o crime for motivado pela “pornografia de vingança”, quando o infrator tenha mantido uma relação íntima com a vítima ou tenha usado a divulgação com intenção de humilhá-la.