Cerca de 40 técnicos da Secretaria de Agricultura, do IDAF, do Senar e da Emater estão participando de um curso de classificação de café.
A avaliação se um café é especial ou comum define o valor pago pelo grão e a qualidade da bebida que vai resultar, o que agrega mais ou menos valor de mercado ao café. Apesar do crescimento dos cafés especiais no estado, há poucos técnicos qualificados par a classificação do grão.
A capacitação, que acontece no auditório da Seagri, e vai até a próxima sexta-feira, 19, é realizada por técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal de Rondônia (Idaron).
“As expectativas são as melhores possíveis, já que lidamos diretamente com os produtores rurais na região do Alto Acre e com esse curso vamos compartilhar esse conhecimento para que eles possam melhorar seu café e agregar mais valor na hora do venda”, explica Pedro Mendonça de Souza, da Seagri de Epitaciolândia.
O chefe da Divisão de Defesa Vegetal do IDAF, Samuel da Luz, fala sobre o fortalecimento da cafeicultura. “Isso fortalece essa cadeia produtiva cada vez mais importante, principalmente para elevar a qualidade do café produzido no Acre”.
A engenheira Michelma Mila, conhecida das profissionais mais experientes em relação a produção de café no estado, saliente que o curso mostra que um café para ter boa qualidade precisa de cuidados em todas as fases produtivas. “O curso ajudará a entender o nível de pureza dos grãos. A caracterização de um café como especial ou comum tem a ver com tudo que é feito durante sua produção, do plantio à colheita”, explica.