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Líder do Irã ordena ataque a Israel por assassinato de autoridade do Hamas

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O principal líder do grupo palestino Hamas, Ismail Haniyeh, participa da cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, no parlamento em Teerã, Irã, em 30 de julho de 2024. Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS ATENÇÃO EDITORES - ESTA IMAGEM FOI FORNECIDA POR UM TERCEIRO. IMAGENS TPX DO DIA

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ordenou um ataque a Israel em retaliação ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido nesta quarta-feira (31) na capital do país, Teerã, informou o The New York Times.


Khamenei teria dado a ordem em uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã ainda na manhã desta quarta, segundo o NYT, pouco tempo depois de autoridades do país confirmarem que Haniyeh havia sido morto.


O Irã e o Hamas acusaram Israel pelo assassinato. O país de Benjamin Netanyahu não confirmou nem negou a autoria do crime.


O líder do Hamas estava em Teerã para a posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, que reuniu representantes de mais de 20 países — inclusive do Brasil, que foi representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Haniyeh foi assassinado por volta das 2h (horário local), depois de participar da cerimônia e se encontrar com o aiatolá.


O NYT afirma que Israel tem uma longa história de matar inimigos no exterior, com casos passados de cientistas nucleares iranianos e comandantes militares.


O aiatolá tem a última palavra em todos os assuntos de Estado e é o comandante-chefe das forças armadas iranianas. Ele teria instruído a Guarda Revolucionária e o exército a preparar planos para um ataque de retaliação e uma defesa, para o caso de a guerra tomar maiores proporções e Israel ou os Estados Unidos atacarem o Irã, informou o jornal americano.


Em sua declaração pública sobre a morte de Haniyeh, Khamenei sinalizou que o país retaliaria, dizendo: “vamos vingar seu sangue como nosso dever”, porque sua morte aconteceu no território da República Islâmica. Ele disse que Israel preparou o terreno para “uma punição severa”.


Outras autoridades iranianas, como o novo presidente, o Ministério das Relações Exteriores, a Guarda e a missão do Irã na ONU, também foram claras sobre a retaliação contra Israel, afirmando que tinham o direito de se defender contra uma transgressão de sua soberania.


Analistas disseram ao NYT que o Irã vê a retaliação como necessária tanto para vingar a morte de Haniyeh, quanto para dissuadir Israel de matar outros inimigos importantes, como Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, ou o general Ismail Qaani, comandante das Forças Quds, que supervisiona os grupos militantes fora do Irã.


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