O superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar no Acre, Cesário Campelo, publicou em uma rede social nesta segunda-feira (15) um vídeo esclarecendo os motivos da estrada entre os municípios de Porto Walter e Cruzeiro do Sul permanecer sob embargo judicial.
De acordo com Cesário, a importância da estrada, principalmente neste período de estiagem, é indiscutível, mas é necessário que o Departamento de Estradas e Rodagens do Acre e a Prefeitura de Rio Branco apresentem comprovações de mitigação dos impactos. “A primeira versão da estrada passou por dentro da reserva, a segunda versão já passou por fora, porém, o DERACRE, que é o órgão responsável pela abertura da estrada, vai ter que fazer um plano de recuperação da área degradada (PRAD). Ele fez a primeira versão, mas essa versão estava inconsistente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) solicitou em abril que fosse feito uma nova versão, e até agora o DERACRE não apresentou esse plano de recuperação de áreas degradadas. Cabe lembrar também que é necessário apresentar o Plano de Mitigação da Área Indígena que vai ser contornada, e esse plano tem que ser elaborado ou pelo DERACRE ou pela Prefeitura de Porto Walter, mas até agora esse plano também não foi apresentado”, afirmou o superintendente.
Também nesta segunda-feira, o ex-prefeito de Porto Walter e atual deputado federal Zezinho Barbary, disse a um canal de TV que está “triste” com as decisões judiciais que impedem o tráfego no ramal, que embora interditado, recebe limpeza de portowantenses.
“O Ministério Público Estadual e Federal, faço o convite, vão visitar as comunidades, para encontrar uma solução. Olhar de perto como eles vivem para que possam avaliar o tamanho do benefício que essa estrada faz”, disse o parlamentar.