Cledimar Brígida da Silva e Rodrigo Feitosa de Araújo foram pronunciados a júri popular pela morte de Carlos Afonso Muniz de Andrade, de 54 anos, achado morto a facadas no Ramal Brasil Bolívia, em Capixaba, interior do Acre, em 25 de fevereiro deste ano.
O corpo dele foi achado por moradores que passavam pelo local e chamaram a polícia. Uma faca de mesa estava caída ao lado da vítima e foi levada para perícia. Andrade era usuário de drogas, segundo a Polícia Civil.
Pelo local onde o corpo foi achado, o delegado responsável pelas investigações, Aldízio Neto, disse, na época, que a suspeita era de que Andrade estava indo comprar drogas em uma região chamada Vilinha, que fica na Bolívia.
A dupla deve ir a júri por homicídio qualificado e por integrar organização criminosa. A decisão é do Juízo Criminal da Vara Única de Capixaba e cabe recurso.
Na decisão, a Justiça destaca que os acusados acreditavam que Carlos Afonso de Andrade era de outra facção criminosa e seria ‘olheiro’ dos rivais. Ao se aproximarem da vítima, os criminosos já chegaram desferindo os golpes de faca.
Baseado nisso, o juiz de direito substituto Bruno de Menezes argumentou que o crime foi praticado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A reportagem não conseguiu contato da defesa dos acusados.
Fonte:G1 Acre