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Dólar sobe e bate R$ 5,65, após novas falas de Lula sobre o Banco Central; Ibovespa avança

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Cédulas de dólar — Foto: John Guccione/Pexels

O dólar voltou a operar em alta nesta segunda-feira (1º), na casa dos R$ 5,65, conforme investidores repercutem novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e continuam a monitorar o quadro fiscal do país. Na sexta-feira, a moeda americana havia batido o maior patamar desde janeiro de 2022.


Por aqui, as falas de Lula sobre a política monetária brasileira seguem fazendo preço nos mercados. Após ter criticado o Banco Central do Brasil (BC) na última semana, o presidente voltou a tecer comentários, afirmando que o próximo presidente da instituição olhará para o Brasil “do jeito que ele é, e não do jeito que o sistema financeiro fala”. (veja mais abaixo)


Além disso, novos dados econômicos dos Estados Unidos também ficam no radar.


Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, também operava em alta.


Dólar

 


Às 16h45, o dólar operava em alta de 1,10%, cotado em R$ 5,6498. Na máxima do dia, chegou aos R$ 5,6508. Veja mais cotações.


Na última sexta-feira, o dólar teve alta de 1,46%, cotado a R$ 5,5884.


Com o resultado, acumulou:


  • avanço de 2,71% na semana;
  • ganho de 6,46% no mês;
  • alta de 15,17% no ano.

 


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Ibovespa

 


No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,62%, aos 124.680 pontos.


Na última sexta-feira, o Ibovespa teve queda de 0,32%, aos 123.907 pontos.


Com o resultado, acumulou:


  • alta de 2,11% na semana;
  • ganhos de 1,48% no mês;
  • perdas de 7,66% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

 


Sem grandes destaques na agenda, novas críticas do presidente Lula à condução de política monetária do Banco Central voltaram a fazer preço nos mercados nesta segunda-feira (1º).


Segundo Lula, o próximo presidente do BC deve olhar para o Brasil “do jeito que ele é e não do jeito que o sistema financeiro fala”.


“Eu estou há dois anos com o presidente do Banco Central do [ex-presidente Jair] Bolsonaro, não é correto isso”, afirmou o presidente nesta segunda-feira, ponderando que a autonomia do BC foi aprovada pelo Congresso e será respeitada.


“Eu tenho que, com muita paciência, esperar a hora de indicar o outro candidato, e ver se a gente consegue… ter um presidente do Banco Central que olhe o país do jeito que ele é, e não do jeito que o sistema financeiro fala”, acrescentou, destacando que “quem quer BC autônomo é o mercado”.


Lula ainda disse que preza pela responsabilidade fiscal e que inflação baixa é sua obsessão, usando como exemplo a decisão do governo de manter a meta para a evolução dos preços em 3%.


As falas recentes do presidente se juntam às críticas feitas por ele à instituição na semana passada. Lula disse que “a taxa de juros de 10,5% é irreal para uma inflação de 4%”, reiterando que a Selic deve melhorar quando ele indicar o substituto de Roberto Campos Neto, atual presidente do BC. O mandato de Campos Neto termina no final deste ano.


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