Ícone do site Ecos da Noticia

Balão que arrastou moto em SP teria 75 metros e carregava fogos; veja imagens

imagem 63 (1)

balão que arrastou uma motocicleta até a parte superior de um poste tinha 75 metros de altura, de acordo com publicações no Facebook de grupos de baloeiros que acompanharam a soltura. A queda ocorreu na região do Aricanduva, bairro na Zona Leste da capital paulista, na madrugada desta na nesta segunda-feira (22).


A imagens nas redes sociais ainda mostram que mais de 10 botijões de gás foram usados para encher o balão na noite de domingo (21). Fogos de artifício foram carregados pelo balão. A estrutura da tocha precisou ser carregada por diversos homens.


Grupos de baloeiros intitulados “Sandu Mosaico” e “Balão Mágico & Domínio” foram apontados como os responsáveis pelo balão.


Além de arrastar a moto, a queda provocou corte de energia elétrica em parte da região, de acordo a Enel Distribuição São Paulo.


Os responsáveis pela soltura do balão ainda não foram identificados e podem ser condenados a até três anos de prisão. A prática de soltar balões é crime e está previsto no art. 261 do Código Penal. A atividade também foi descrita na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).


O proprietário da motocicleta, Kauê Ribeiro (20), relatou que o incidente ocorreu por volta de 3h30 da madrugada.


Ele contou à CNN que o balão passou por sua casa e uma das cordas que carregava os carrosséis de fogos acabou se enroscando na motocicleta, e bateu no carro da mãe do motociclista, que capotou, atingindo, por sua vez, o automóvel de um vizinho.


CNN conversou com o professor de física, Marcelo Soares Rubinho, que explicou, do ponto de vista físico, como esse fato inusitado pode ter acontecido.


“Muito provavelmente o ar dentro do balão deve ter esfriado, e ele desceu. Isso acontece momentaneamente, mas em outro ponto pode encontrar uma posição que facilitou o aquecimento, e ele subiu novamente”, explica


Aeroportos de Congonhas e Guarulhos tiveram 30 ocorrências com balões neste ano

Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, na Grande São Paulo, registraram 30 ocorrências envolvendo balões nas áreas aeroportuárias somente neste ano.


De acordo com a concessionária GRU Airport, 20 balões foram recolhidos entre janeiro e julho deste ano no espaço pertencente ao maior aeroporto da América Latina. Desses, dez caíram somente nos meses de junho e julho. Em todo o ano passado, foram 26 registros, sendo 12 entre junho e julho, que é o período de maior incidência.


Já o aeroporto de Congonhas, na capital paulista, registrou dez ocorrências envolvendo balões em 2024, segundo dados da concessionária Aena Brasil. O número é 50% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o terminal ainda era gerido pela Infraero.


whatsapp image 2024 07 22 at 07.37.36 e1721644952704
design sem nome 2024 07 22t081939.874 (1)
imagem 71
imagem 65
imagem 69
imagem 67
imagem 68
imagem 70
imagem 64
imagem 66
Sair da versão mobile