“As últimas palavras dele foram ‘eu te amo e Deus abençoe”, diz viúva de Romildo Magalhães

FOTO: SÉRGIO VALE

Rosinha Magalhães, viúva do ex-governador do Acre, Romildo Magalhães, que faleceu aos 78 anos na madrugada deste domingo, 14, após cerca de 20 dias internado numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Santa Juliana, em Rio Branco, devido a complicações de saúde, relembrou no Palácio Rio Branco, local do velório, que as últimas palavras do ex-gestor foram de amor e carinho aos filhos enquanto ainda estava na unidade de saúde.


Rosinha, como era conhecida, relembrou que Romildo lhe deu um beijo antes de ser entubado, na madrugada da última sexta-feira, 5 de julho. “Para mim, as últimas palavras foram ‘eu te amo’ e ele me deu um beijo na UTI. Para os filhos, foi ‘Deus te abençoe’, porque sempre que íamos lá, eles tomavam a bênção e ele os abençoava”, declarou.


Ela ainda destacou que Magalhães foi o amor de sua vida. “Foi meu amor. Todos os dias, ele era o homem que eu conheci na juventude”, explicou.


Rosinha contou que o esposo já estava debilitado há 20 anos devido à diabetes, problemas renais crônicos e cardiopatia, mas a situação piorou em dezembro de 2023. “Ele teve cardiopatia grave, depois colocou marca-passo, válvula, e após a COVID-19, teve problemas renais, amputou a perna e, desde dezembro, piorou bastante”, comentou.


Ela também afirmou que Romildo deixará um legado ao povo do Acre. “O nosso amor ele vai levar com ele, porque era um homem que amava e nós éramos apaixonados por ele. Ele era um exemplo de compreensão, honestidade, só temos adjetivos bons”, ressaltou.


Nascido em 9 de abril de 1946 na cidade de Feijó, no interior do Acre, Romildo exerceu três mandatos de vereador na cidade, de 1966 a 1979. Em 1979, foi nomeado pelo presidente João Figueiredo como prefeito do município de Feijó, exercendo o mandato até 1982.


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