Os quatro acusados de assaltar e sequestrar o fazendeiro Felício Abrahão Neto, na quinta-feira, 18, na zona rural do distrito de Campinas, na BR-364, passaram por audiência de custódio na Vara de Plantão dio Fórum Criminal de Rio Branco.
Entre os suspeitos, estão Giovan Oliveira da Silva e Aleanderson Cunha da Silva, que gozavam do regime semiaberto e eram monitorados por tornozeleira eletrônica.
No total, quatro foram presos na tarde do mesmo dia em uma operação do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO) e da Companhia de Choque do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar na região do Calafate.
Tão logo souberam do assalto seguido de sequestro, e de que a caminhonete roubada foi vista na rodovia federal se dirigindo para Rio Branco, os policiais concentraram as buscas na cidade.
Uma informação de que um presidiário monitorado por tornozeleira eletrônica foi visto pelo sistema de monitoramento de preso do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) passando pela estrada e se dirigiu ao bairro Calafate, os policiais concentraram as buscas naquela região.
No Conjunto Láelia Alcântara, depararam com dois homens suspeitos na frente de uma casa, que ao vê-los saíram correndo e deixaram cair um objeto. Enquanto se dirigiam para o local onde os homens haviam deixado cair um objeto, perceberam que uma mulher estava pegando o revólver calibre 38.
Como se tratava de uma presa monitorada deram a ela ordem de prisão. Em seguida, fecharam o cerco na área de mata para onde os suspeitos haviam fugido e obtiveram êxito em prendê-los, já que ambos também eram monitorados.
Depois de conversar com as forças de segurança, os presos confessaram que haviam participado do assalto, e que o fazendeiro sequestrado estava sendo feito refém e sendo vigiado por outro membro da quadrilha.
Um novo cerco culminou com a prisão do quarto assaltante e com a libertação do refém que estavam com mãos e pés amarrados. Depois de um breve interrogatório, os assaltantes confessaram que pretendiam permanecer com Felício Abrahão Neto o maior tempo possível, já que prendiam fazer várias transações bancárias em nome do mesmo.
Os policiais militares descobriram que os criminosos já haviam feitos três transferências via pix no valor de R$ 60 mil para contas de terceiros que já estão sendo procurados e investigados. Os quatro presos já estão no presídio.