Dados apontados por pesquisa realizada por meio da Fecomércio-AC, realizada no último dia 20 em parceria com o Instituto Data Control, revelam que 54% da população rio-branquense tem trabalho fixo, enquanto ao menos 27,2% estão desempregadas. O estudo, feito com 205 pessoas domiciliadas na capital acreana, acrescentou ainda que 5,9% disseram viver de trabalhos não fixos e 12,9%, aposentados.
Ainda segundo o estudo, da população com trabalho fixo, 55% reforçou possuir carteira de trabalho assinada, enquanto o restante, de 45%, revelou trabalhar sem a assinatura no documento. Além disso, da população desempregada em Rio Branco, 46,5% informaram não procurar emprego; 22,8% disseram estar à procura; 21,9% fazem parte dos aposentados e, 8,8% relataram viver de trabalhos esporádicos.
Quanto ao tempo médio de procura de emprego no mercado em Rio Branco, 27,9% revelaram não lembrar mais há quanto tempo buscam por uma vaga; 31,2% disseram procurar há mais de dois anos; 19,8%, há menos de dois anos e; 20,9%, há menos de um ano. Já no que tange à mudança de emprego nos últimos 12 meses, apenas 6,9% da população entrevistada argumentou ter mudado, enquanto a maior parcela (68,8%) permanece no mesmo emprego nesse tempo. A pesquisa destacou ainda 24,3% da população que está desempregada há mais de 12 meses.
Conforme a pesquisa, 47% dos entrevistados admitiram conviver em sua residência com alguma pessoa que recebe benefício social do governo, enquanto 53%, negaram. Das pessoas com benefícios sociais, 68,7% são recebedores de bolsa família; 15,2%, dos benefícios de prestação continuada; 8,1% são aposentados e; 3%, recebem LOAS. Também há os 2% que recebem o Pé-de-Meia, ou seja, referente ao programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. Outros 2% recebem o auxílio gás e; 1%, o auxílio-doença.
Para 27,7% dos entrevistados, a distância até o local do trabalho é grande, já 14,4% consideram pequena. Outros 13,9% afirmaram ser uma distância razoável e; 7,4% afirmam sobre o trabalho em locais diversos. A pesquisa também aponta 36,6%; que admitem estar sem trabalho.
Para deslocamentos da residência ao local de trabalho, 23,3% da população se utiliza do transporte coletivo e; 12,9%, do carro próprio. Outros 9,4% usam bicicleta e; 8,9%, a moto. Também tem 8,4% que fazem o percurso andando
Para 45,5% dos entrevistados, os ganhos mensais são insuficientes para as necessidades normais de uma casa, enquanto 34,2% acham que ganham o suficiente para o equilíbrio das despesas domésticas. Para outra parcela, de 13,9%, o ganho mensal às vezes atende ao orçamento doméstico do mês e; 5% não têm renda. Outros 1,5%, não souberam informar.