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Mulher acusada de participação no sequestro de Marcelinho é presa por suspeita de golpes

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Foto: ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Uma mulher acusada de ter participação no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca foi presa em flagrante na última sexta-feira (21) em um condomínio de alto padrão na cidade de Igaratá, no interior de São Paulo. Ela, que não teve o nome divulgado, é suspeita de integrar uma quadrilha especializada em dar golpes.


Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os criminosos tinham uma central que usava tecnologia com comunicação via satélite e se passavam por funcionários de bancos. Durante a ação, outras 11 pessoas foram presas, com idades entre 22 e 30 anos.


A polícia chegou ao condomínio por uma denúncia dos vizinhos, que estranharam a movimentação de pessoas que chegavam e saiam com notebooks, fones de ouvido e outros itens eletrônicos.


Alguns criminosos tentaram fugir pelos fundos da residência, mas se machucaram e foram alcançados. Eles tiveram atendimento médico e foram levados à delegacia. Os outros seis foram presos sem resistir à abordagem policial.


Na residência foram apreendidos 12 notebooks, 18 celulares, cinco fones de ouvido e três veículos. O caso foi registrado como furto, associação criminosa, desobediência e apreensão de objeto.


Ainda de acordo com a pasta, um dos policiais ligou para uma vítima, uma juíza de 76 anos do estado do Rio de Janeiro. A mulher informou que os golpistas transferiram quase R$ 50 mil de sua conta. Um dos suspeitos se passou pelo gerente da idosa e conseguiu os dados para movimentar sua conta.


Ainda nos computadores, a equipe encontrou roteiros de orientação aos executores operacionais para fazer com que as vítimas caíssem no golpe.


Caso Marcelinho Carioca

Marcelinho Carioca foi sequestrado em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, e ficou desaparecido nos dias 17 e 18 de dezembro do ano passado. Ele foi pego pelos criminosos após sair do show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, zona leste de São Paulo.


O ex-jogador foi e mantido em cativeiro com uma amiga, que é servidora da Secretaria de Esportes e Lazer de Itaquaquecetuba.


Durante o sequestro e em uma tentativa de despistar as investigações, o ex-jogador foi forçado a gravar um vídeo onde dizia que tinha um caso com a amiga.


Sete pessoas foram indiciadas por envolvimento com o sequestro de Marcelinho Carioca em dezembro de 2023. O ex-jogador foi encontrado pela polícia e lamentou ter sido obrigado a gravar o vídeo.


A Justiça marcou para o próximo dia 2 de agosto o julgamento dos sete réus acusados pelo sequestro do ex-jogador.


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