Germano Marino promete resistência a PL que visa proibir crianças em eventos LGBTQIA+

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As críticas levantadas pelos vereadores João Marcos Luz (PL) e N. Lima (PP) na Câmara Municipal quanto à presença de um bloco dedicado a “crianças trans” na Parada LGBT+ no último domingo (2), em São Paulo, geraram críticas do secretário da Associação de Homossexuais do Acre (AHAC), Germano Marino, que classificou os parlamentares como homofóbicos e transfóbicos.


Em relação ao possível projeto, Marino disse que o movimento de apresentação de Leis Municipais e Estaduais para proibir a participação de crianças e adolescentes em Paradas do Orgulho LGBT+ já vem acontecendo em todo o Brasil. Ele mencionou que a medida estava demorando no Acre e garantiu que, se aprovada, a classe vai recorrer.


“Tava demorando para algum parlamentar acreano apresentar aqui no Acre. É um projeto conservador e homotransfóbico. Os parlamentares têm o direito de apresentar projetos de acordo com suas ideologias. Nós, os defensores dos direitos humanos da população LGBTQIA+, também temos o direito de recorrer ao Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a nulidade frente à inconstitucionalidade do projeto, sem esquecermos o cunho racista e homotransfóbico. Agora, em época de eleição, querem se aparecer. No entanto, não passam de homofóbicos e transfóbicos”.


O secretário disse ainda que a atitude dos parlamentares poderá ter resposta nas urnas. “É até bom que isso aconteça, daí os LGBTQIA+ acreanos não votem em quem apresenta esses projetos e ainda façam campanha contrária. Visto o último exemplo dos que votaram no Estatuto da Família”, explicou.


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