O chefe de gabinete do prefeito Tião Bocalom, Frank Lima, negou nesta sexta-feira, 28, que tenha barrado o vereador Raimundo Castro de entrar no camarote durante o Festival da Macaxeira, na Praça da Revolução, em Rio Branco.
Segundo Lima, Castro havia recebido as pulseiras para acessar o espaço. Na avaliação de Frank, o parlamentar está perdoado pelo incidente ocorrido durante o festival. “Na realidade, eu queria perdoar o vereador pelo ato de ignorância que ele cometeu com os seguranças e comigo, mas não vou levar isso em consideração porque foi um momento de explosão. O vereador já tinha recebido a pulseira dele e da esposa, estava no camarote, depois ele voltou com outras pessoas da família que queria levar para o camarote. Eu fui chamado porque ele tinha sido barrado pelo segurança. Estou na coordenação do evento, mas não sou responsável pelas pulseiras do camarote”, explicou.
De acordo com Lima, durante o ocorrido, ele se dirigiu ao local para apaziguar a situação. “Fui ao encontro do vereador para resolver o problema dele, que era subir no camarote, e quando cheguei ele já estava discutindo acaloradamente com os seguranças. O prefeito tem grande consideração pelo vereador, que é vice-líder do prefeito na câmara. Para mim, isso foi um fato isolado que não gera nenhum tipo de arranhão na relação política. As pessoas têm seus momentos e, da minha parte, o vereador está perdoado”, declarou.
Raimundo usou a tribuna da Câmara Municipal na quinta-feira, 27, para criticar o chefe de gabinete de Bocalom. Segundo o vereador, ele foi barrado no camarote montado pelo Poder Executivo Municipal.