A publicação britânica relembrou o caso de Kynan Isaac, zagueiro do Stratford Town que foi suspenso por dez anos por apostar que receberia um cartão amarelo, em 2021. Para a FA, “as supostas ofensas de Paquetá são ainda mais graves“, afirma o The Sun.
As apostas foram feitas da Ilha de Paquetá, local no Rio de Janeiro onde o jogador de 26 anos nasceu. Ainda segundo o jornal, uma das apostas investigadas teve o valor de 7 libras (R$ 46 na cotação atual). Curiosamente, segundo documentos, a empresa a alertar sobre o “número incomum” de apostas foi a Betway, principal patrocinadora do West Ham, equipe atual de Lucas Paquetá.
Atleta se defende
Lucas Paquetá será ouvido por uma comissão independente para apresentar sua defesa oficial. O jogador chegou a declarar surpresa com toda a situação.
“Estou extremamente surpreso e chateado com o fato de a FA ter decidido me acusar. Cooperei com todas as etapas da investigação e forneci todas as informações que pude durante estes nove meses. Nego as acusações na íntegra e lutarei com toda as minhas forças para limpar meu nome. Devido ao processo em andamento, não fornecerei mais comentários”, publicou.
Mantido na Seleção Brasileira para a disputa da Copa América, o atleta agradeceu o esforço da CBF, que chegou a trocar informações com autoridades da Federação Inglesa de Futebol.
“Agradecer, publicamente, ao presidente Ednaldo (Rodrigues) pelo esforço que teve em apurar bem os fatos relacionados a tudo que tem acontecido comigo, e pela decisão da minha permanência na convocação. Agradeço ao Rodrigo (Caetano), ao Dorival (Júnior) pelo apoio, aos torcedores que apoiam, que continuam me apoiando em toda essa situação”, declarou.