A defesa de Simey Menezes Costa, mecânico acusado pelo assassinato de Ketilly Soares de Souza, alegou que ele fez uso de substância entorpecente no dia do crime. A vítima, de 33 anos, foi morta com mais de 10 facadas no último dia 9 de junho, na Rua Raimundo Saldanha, Polo Benfica, região do bairro Vila Acre, Segundo Distrito de Rio Branco. A informação foi divulgada pela reportagem da TV 5 na manhã desta segunda-feira.
O advogado Tiago Nery disse que Simey é dependente químico e estava em busca de tratamento. “Na data do fato, ele fez uso da substância e, independentemente disso, não consegue lembrar dos acontecimentos posteriores. Dentro do inquérito policial, há diversas situações; ele afirma que não consegue se lembrar dos fatos. A versão dele é que não se lembra dos fatos, vamos ver se existem outros suspeitos”, declarou.
Nery disse ainda que não descarta pedir a revogação da prisão preventiva e um pedido de Habeas Corpus para Menezes. “Depois que o inquérito for concluído, caberá ao Ministério Público decidir se vai ou não oferecer denúncia. Temos que aguardar. Se houver a prisão preventiva, sem dúvidas entraremos com recurso de revogação de prisão preventiva ou Habeas Corpus”, comentou.
Na última semana, a prisão preventiva de Menezes foi decretada pela juíza da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, Bruna Perazzo.