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Brasil avaliou rompimento diplomático com Bolívia em meio à tentativa de golpe de Estado

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Diante da tentativa de golpe em andamento na Bolívia, o governo brasileiro começou a discutir internamente — e também com países da América Latina– medidas para se opor à eventual deposição do presidente Luis Arce.


O Brasil já se preparava para retirar o embaixador em La Paz, Luís Henrique Sobreira Lopes, em sinal de rompimento diplomático com a Bolívia, mantendo apenas o apoio consular para cidadãos do Brasil que vivem em solo boliviano.


Essa seria uma das várias medidas conjuntas de países da América Latina para negar o reconhecimento de um eventual novo governo. A ordem, no Itamaraty, era tratá-lo como ilegítimo.


Em poucas horas, o governo brasileiro conversou com a presidente de Honduras, Xiomara Castro, que preside também a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) — uma das principais instâncias políticas da região.


A diplomacia brasileira também está em articulação com a cúpula da Organização dos Estados Americanos (OEA) para uma resposta conjunta.


Outra iniciativa em análise foi o acionamento do Protocolo de Ushuaia, uma espécie de “cláusula democrática” do Mercosul, uma vez que a Bolívia aderiu recentemente como sócia-plena do bloco. Trata-se do mesmo mecanismo usado contra o Paraguai, na década passada, logo após o impeachment do então presidente Fernando Lugo.


De acordo com fontes ouvidas pela CNN, o governo brasileiro seguirá “mobilizado” e observando as movimentações na Bolívia.


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