Og1 teve acesso ao print da conversa pelo WhatsApp que mostra que um colega da corporação tentou ligar para o guarda, no sábado (18), às 7h20 (veja acima). De acordo com a polícia, o guarda municipal foi morto na sexta-feira (17), com um tiro nas costas disparado pela própria arma.
Como o colega não foi atendido, resolveu enviar uma mensagem para o GM perguntando se ele estava de folga naquele dia. A mensagem foi enviada às 7h35.
Arma e munição foram apreendidas na casa do guarda de Jundiaí, assassinado pelo filho adotivo em São Paulo; esposa e filha também morreram — Foto: TV Globo/Reprodução
O adolescente responde ao questionamento três horas depois. Fingindo ser o pai, diz “Eu estou doente”. Em seguida, o colega responde “Se precisar de alguma coisa, dá um alô para gente”.
O homem atuava como guarda municipal desde 2012 e atualmente estava na Divisão Florestal da corporação.
O crime
De acordo com o delegado Roberto Afonso, responsável pela investigação, o adolescente relatou que na sexta-feira (17), após ter o celular e computador retirados pelos pais, decidiu matá-los.
O pai, a mãe e a irmã foram encontrados mortos na residência. No domingo (19), o filho do casal ligou para a Polícia Militar e confessou o crime. Os corpos ficaram três dias no imóvel.
Segundo relatou à polícia, primeiro, ele pegou a arma de fogo do pai, usada no trabalho como Guarda Civil de Jundiaí, e atirou contra o agente quando ele estava na cozinha e de costas, por volta das 13h. O adolescente disse que sabia onde o pai escondia a arma.
A irmã, que estava no primeiro andar da casa, ouviu o disparo e gritou. O adolescente, então, foi até ela e atirou contra seu rosto. A jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O adolescente ainda relatou que foi para a academia após matar o pai e irmã. Ao retornar, esperou pela mãe, que foi assassinada assim que viu os corpos do marido e da filha. O adolescente colocou uma faca no corpo da vítima no dia seguinte.