Golpistas com crachás falsos estão se passando por funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para fazer a “prova de vida presencial” nas casas de aposentados e pensionistas para roubar dados e foto da pessoa que recebe o benefício.
O INSS emitiu um alerta após imagens da ação criminosa serem encaminhadas à Procuradoria Federal Especializada, e orientou aposentados e pensionistas a não fornecerem nenhuma informação e ligar para a polícia nessa situação.
O INSS acrescentou que não está realizando pesquisa externa para prova de vida, mas que pode se dirigir aos domicílios em casos de irregularidades, comprovação de vínculo e endereço — mas sem a necessidade de apresentar cópia de documentos e fotografia.
“Nenhuma prática que vise prejudicar ou extorquir aposentados, pensionistas e segurados em geral passará impune. Todas as denúncias serão encaminhadas para apuração para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Sejam elas quais forem”, disse Alessandro Stefanutto, presidente do INSS.
Em caso de dúvida, o beneficiário deve pegar nome completo e matrícula do suposto servidor e ligar gratuitamente para a Central de Atendimento no número 135 para confirmar se a pessoa é realmente do INSS.
Quem precisa realizar prova de vida e como fazer
Para benefícios de curta duração e auxílios concedidos há menos de um ano não é necessário realizar a prova de vida.
Já aqueles que recebem aposentadorias, pensões e auxílio por incapacidade temporária com duração superior a um ano devem realizar a comprovação comparecendo a uma agência da rede bancária, no sistema digital do banco ou por meio do aplicativo “Meu INSS”.
Os bloqueios em caso de falta de confirmação de vida foram suspensos até 31 de dezembro deste ano.
Para verificar a data da última confirmação de vida feita pelo INSS, a pessoa poderá acessar o aplicativo ou site “Meu INSS” ou ligar para a Central de Atendimento.