Dólar hoje fecha praticamente estável pela segunda sessão seguida antes do Copom

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O dólar fechou praticamente estável ante o real pela segunda sessão consecutiva, com investidores mantendo a cautela quanto ao tamanho do corte da taxa básica de juros Selic na quarta-feira, quando termina a reunião do  Comitê de Política Monetária (Copom).


Por outro lado, no exterior, a divisa americana subiu em relação à maioria das moedas na terça-feira, ganhando terreno de forma constante ao longo do dia, à medida que os investidores digeriam os últimos comentários dos integrantes do Federal Reserve (Fed) ​ sobre a possível trajetória das taxas de juro.


Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista caia 0,12%, a R$ 5,067 na compra e R$ 5,067 na venda. Às 17h35 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,12%, equivalente a 5.079 pontos.


O Banco Central realizou neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.


Dólar comercial

Venda: R$ 5,067


Compra: R$ 5,081


Dólar turismo

Venda: R$ 5,281


Compra: R$ 5,101


O que acontece com o dólar hoje?

A expectativa antes da decisão do Banco Central do Brasil, amanhã (8), voltou a travar os negócios no Brasil nesta terça-feira, com investidores posicionados no câmbio e nos juros futuros cautelosos antes do anúncio sobre a taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano.


Com isso, a divisa americana oscilou em margens bastante estreitas no Brasil, variando entre a cotação máxima de R$ 5,0855 (+0,21%) às 9h30 e a mínima de R$ 5,0492 (-0,51%) às 11h54.


“Mercado está em compasso de espera, e desta vez um pouco cauteloso em relação ao tamanho do corte que vem amanhã (quarta-feira). Não vejo nenhuma Tesouraria se posicionando hoje, na véspera, como usualmente acontece”, comentou durante a tarde o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.


Na curva de juros, a precificação majoritária aponta para um corte de 25 pontos-base para a Selic nesta quarta-feira, com uma minoria posicionada em corte de 50 pontos-base.


Profissionais ouvidos pela Reuters avaliaram que, caso o corte seja de 25 pontos-base, como precificado, os efeitos no câmbio tendem a ser menores. Isso porque o diferencial de juros entre Brasil e exterior não fechará tanto, mantendo em grande parte a atratividade do país ao capital internacional. Um corte de 50 pontos-base, por sua vez, tende a gerar ajustes maiores, tanto no câmbio quanto na curva de DIs (Depósitos Interfinanceiros).


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