Nesta sexta-feira, 24, o Ministério da Saúde registrou 3 mil mortes confirmadas pela doença no Brasil em 2024, o que corresponde, proporcionalmente, a 150 falecimentos por semana. Ainda estão em investigação 2,6 mil óbitos que podem ter sido causados pela doença.
Outra informação é que nenhum estado do Norte ou do Nordeste teve mais de 10 óbitos confirmados neste ano. No caso do Acre, nenhum caso grave ou morte pela dengue foi registrado neste ano de marca negativa para o país.
O estado acreano tem, segundo o Painel de Arboviroses, do Ministério da Saúde, 5.237 casos prováveis e uma incidência de 630,9 casos por grupo de 100 mil habitantes. A fonte dos dados é o Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
Segundo material do portal Metrópoles, no mesmo período de 20 semanas do ano passado, o Brasil registrou 867 mortes. Em 2024, nenhum intervalo de sete dias teve menos casos de dengue na comparação com o ano anterior – que, até então, era o recordista em quantidade de infecções.
A quantidade de mortes por dengue em 2024 já se aproxima do número apurado nos últimos três anos recordistas de casos somados. Em 2023, foram 1.179 mortes; em 2022, 1.053; e em 2015, 986 óbitos.
Entre os estados, São Paulo concentra o maior número de mortes (805), seguido por Minas Gerais (519), Paraná (367) e Distrito Federal (365). A capital federal, proporcionalmente, tem o maior índice de casos do país.
Embora o pico de infecções tenha diminuído desde o fim de abril, a quantidade de casos permanece muito elevada. O Ministério da Saúde já trabalha com a previsão de um novo surto de dengue em novembro.
No fim do ano, a população de mosquitos Aedes aegypti deve voltar a encontrar condições climáticas favoráveis para se reproduzir pelo país, especialmente na Região Norte.