Assassinato do ex-governador Edmundo Pinto em São Paulo completa 32 anos nesta sexta

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Nesta sexta-feira, 17, marca-se o 32º ano do assassinato do ex-governador Edmundo Pinto. O político, que estava prestes a completar 40 anos, foi morto na manhã de domingo, 17 de maio de 1992, no Hotel Dell Volpe Garden, no centro de São Paulo.


Rodrigo Pinto, filho do ex-governador, prestou homenagem ao pai nas redes sociais com um vídeo familiar, expressando saudades e reflexões sobre o passado e o futuro. “Do passado tenho boas lembranças e aprendizados. No presente, sinto saudades dos valores que se perderam com o tempo. Quanto ao futuro, aproxima-se uma geração que preocupa a todos. Em 17 de maio de 1992, Edmundo Pinto foi assassinado em São Paulo”, escreveu.



O trágico assassinato

Edmundo Pinto estava hospedado no hotel onde se encontraria com diretores da construtora Norberto Odebrecht para discutir denúncias de superfaturamento na construção de um canal em Rio Branco, envolvendo o então ministro do Trabalho, Antônio Rogério Magri.


Além disso, Pinto se preparava para depor em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso Nacional sobre suposta corrupção em verbas destinadas à construção do que hoje é conhecido como “Parque da Maternidade”. No entanto, três homens invadiram o quarto 704 do hotel e efetuaram disparos que resultaram na morte do ex-governador acreano.


As investigações da Polícia Civil de São Paulo concluíram que o governador foi vítima de um assalto. Edmundo Pinto deixou sua esposa, Fátima Barbosa de Almeida, e três filhos: Rodrigo, Pedro e Nuana. Trinta e dois anos após o crime, o caso ainda não teve um desfecho quanto à identificação e punição do autor.


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