Valendo atualmente centavos e em recuperação judicial, a Americanas (AMER3) vai propor aos seus acionistas, em assembleia geral extraordinária (AGE), a agrupamento de suas ações na proporção de 100 ações ordinárias para 1 ação.
Desde o início de sua crise, desencadeada no início do ano passado, por conta de inconsistências no balanço, o preço de AMER3 desabou. Antes dos problemas, valiam R$ 12 e agora enquadram-se como “penny stocks”.
A assembleia está marcada para 10 de maio e será exclusivamente digital.
Nesta quarta-feira (10), os papeis caíram 3,4%, cotados a R$ 0,56. Assim, a ação acumula queda de 38,4% em 2024 e de 45,6 nos últimos doze meses.
A crise atingiu em cheio o trio de acionistas de referência da companha, os bilionários Jorge Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.
Americanas (AMER3): até R$ 41 bilhões
No mais, na pauta estará sendo proposto um aumento do limite do capital autorizado, que passa a ser de 435,0 milhões de ações ordinárias.
Por fim, a AGE vai deliberar um aumento de capital social da empresa, no valor mínimo de R$ 12,4 bilhões e no máximo de R$ 41,2 bilhões.
Segundo a ata da proposta, o preço de emissão seria de R$ 1,30 por ação.
Além disso, está proposta a emissão de, no mínimo, 3.182.006.339, e no máximo, 10.564.614.477 bônus de subscrição. atribuídos como “vantagem adicional aos subscritores das ações novas ações, na proporção de um bônus de subscrição para cada três ações subscritas.”