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Secretaria Estadual de Direitos Humanos viabiliza ações para implementar Observatório de Políticas Públicas LGBTQIA+

A Divisão de Promoção da Diversidade Sexual da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) convidou para diálogo órgãos e instituições que defendem os direitos humanos, para encaminhamento de ações para que o Observatório de Políticas Públicas LGBTQIA+ possa ser efetivado em ações concretas, colocando o Acre em evidência positiva como o terceiro do Brasil e o primeiro da Região Norte a utilizar esse instrumento fundamental, na implementação de políticas públicas voltadas para a melhoria de vida dos indivíduos incluídos na causa.


Proposta é viabilizar ações para implementar Observatório de Políticas Públicas LGBTQIA+. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Implementar na prática o Observatório de Políticas Públicas LGBTQIA+ consiste em levantar, produzir, sistematizar e dar visibilidade aos dados que gerem indicadores sobre a situação da população LGBTQIA+ no estado, para, a partir daí, prover informações para aprimorar as políticas públicas já existentes e criar novas para melhorar a realidade do público-alvo no Acre.


Os objetivos específicos, conforme esclarece o chefe da Divisão de Promoção da Diversidade Sexual, Germano Marino,  referem-se a mapear projetos e ações já existentes nos eixos de segurança pública, saúde, educação, assistência social, trabalho, renda, cultura, turismo e lazer.


“Nossa atuação está voltada para garantir que os agentes sociais desempenhem essas ações direcionadas a população LGBTQIA+”, concluiu Marino.


Presidente do Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT+, Daniel Lopes, reconheceu que graças ao apoio do Estado, o movimento teve os maiores avanços nos últimos dois anos. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Segundo o presidente do Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBTQIA+, Daniel Lopes, o apoio do governo do Estado tem sido fundamental para os avanços do movimento.


“Graças a esse apoio do Estado nós tivemos os maiores avanços nos últimos 2 anos, como, por exemplo, a elaboração do plano estadual de apoio a causa e a criação do conselho vinculado à SEASDH”, reconheceu Daniel Lopes.


Mulher trans, Luar Maria Fernandes, da Secretaria Estadual da Mulher, manifestou orgulho pelo engajamento no movimento que, segundo ela, vem se fortalecendo cada vez mais graças às parcerias. Foto: Marcos Vicentti/Secom

A mulher trans Luar Maria Fernandes, da Divisão de Diversidade de Orientação Sexual e  de Identidade de Gênero da secretaria, se disse orgulhosa em fazer parte de um momento sério, engajado, que a cada dia está mais fortalecido por procurar unir todos os segmentos que podem desenvolver ações pelo bem comum da comunidade.


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