No Acre, empresária que divulga “Jogo do Tigrinho” é alvo de operação da Polícia Civil

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A Polícia Civil realizou na manhã desta terça-feira, 23, a segunda fase da operação Jackpot, que investiga prática de jogos de azar e de rifas legais. Um dos alvos da operação foi a empresária Dâmaris Nepomuceno.


Conforme apuração do ac24horas, a residência da empresária que trabalha com bolos personalizados, localizada no bairro do Aviário, teria sido alvo do cumprimento de uma busca e apreensão.


Em seu perfil nas redes sociais, onde conta com mais de 6 mil seguidores, Dâmiris divulga o Jogo do Tigrinho (veja abaixo).



A reportagem entrou em contato com Dâmaris, mas não obteve resposta. Em um primeiro momento, o contato foi feito com o número da empresa. A gerente do estabelecimento, que não se identificou, afirmou que Dâmiris iria se pronunciar apenas por meio de seu advogado, mas declarou que não tinha autorização para repassar o contato do mesmo. Em seguida, enviou o contato da própria Dâmiris, que não atendeu as ligações e nem respondeu às mensagens enviadas pela reportagem.


O espaço segue aberto para que Dâmaris ou seu advogado possam se manifestar, caso haja interesse.


De acordo com nota divulgada pela Polícia Civil, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, onde foram apreendidos diversos itens que serviam de instrumentos para as práticas ilegais. Entre os materiais recolhidos encontram-se dois veículos, smartphones, notebook, tabletes, bem como o bloqueio de valores em contas bancárias pertencentes aos investigados. Uma das medidas mais significativas foi o sequestro de valores que podem chegar a até R$ 1 milhão para cada influenciador envolvido nas atividades ilícitas, medida esta expedida pelo Judiciário como forma de coibir a continuidade dessas práticas.


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“A Polícia Civil reitera seu compromisso com a legalidade e a ordem pública, enfatizando que operações como a Jackpot visam não apenas reprimir, mas também prevenir a disseminação de atividades que ferem a legislação vigente. O combate ao jogo ilegal é uma das prioridades das autoridades, visando garantir um ambiente seguro e dentro da lei para todos os cidadãos acreanos”, enfatizou o delegado responsável pela operação policial, Igor Brito.


No último dia 18 de março, a PC do Acre, tinha realizado a primeira fase da operação, onde cumpriu 17 mandados de busca e apreensão. Na cidade de Rio Branco, foram alvos da operação à época, Jâmila Roysal, Sara Fernandes Henning, Fabrício Moura Sousa, Lunna Ísis Fonseca, Emilyane da Silva, Katren Rafaela Marçal, Lauana Alencar e Kethellem Isabelle da Silva. Além de Rio Branco, a operação também tem como alvo influenciadores do interior do estado. Adariana Rodrigues e Carla Nayara Lopes de Brasileia, Antônia Tâmila da Silva “tamylovezinha” de Senador Guiomard, Charlety Maia de Tarauacá e Juliana dos Santos Maquera de Xapuri também são investigadas.


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