A segunda fase da operação Terra Livre foi deflagrada na última segunda-feira (29) pela Polícia Federal para acabar com o plantio ilegal de maconha (Cannabis Sativa) em terras indígenas, em Grajaú, no Maranhão.
Na ação, os agentes prenderam 12 pessoas em flagrante nas aldeias Tabocão e Terra Boa. Os indivíduos eram responsáveis pelo plantio ilícito da droga. No local, foram eliminados mais de 7000 pés do entorpecente.
De acordo com a polícia, a quantidade da planta no local possibilitaria a produção de mais de 2,5 toneladas da droga. Além dos pés, também foram apreendidos tabletes de maconha pronta para comercialização, equipamentos para prensar a droga, além de armas utilizadas pelos investigados.
Durante a operação, que durou cerca de 10 dias, foram eliminados aproximadamente 119 mil pés da droga, que teriam potencial para produção de cerca de 43 toneladas do entorpecente. Os suspeitos, que foram presos em flagrante, permitem que os agentes prossigam com as investigações na região.
De acordo com a PF, peritos criminais federais realizaram a coleta de materiais genéticos deixados em objetos abandonados nas roças pelos suspeitos. Esse fator, portanto, poderá demonstrar o elo entre o plantio encontrado nas Terras Indígenas e pessoas investigadas pelas mesmas práticas em outros estados da Federação.
A ação envolveu mais de 65 agentes e teve o auxílio de órgãos como o Centro Tático Aéreo (CTA) da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, Corpo de Bombeiros, 37º Batalhão da Polícia Militar, Delegacia da Polícia Civil de Grajaú, Polícia Rodoviária Federal e FUNAI.