Um breve histórico do cenário roqueiro do fim dos anos 1980 e início dos 1990: reinavam as bandas de hard rock e hair metal, com integrantes que sustentavam longas cabeleiras e shows pomposos, com letras muitas vezes sexistas e homofóbicas.
Então, em setembro de 1991, veio “Nervermind”, segundo álbum do trio Nirvana, liderado por Kurt Cobain. A banda ia na contramão do rock mainstream, ao aparecer com discurso em favor de grupos formados por mulheres, se opor ao racismo e à homofobia e avisar aos adolescentes que eles podiam fazer o que quisessem.
O impacto foi tão grande que poucos meses depois de seu lançamento o disco desbancou “Dangerous”, de Michael Jackson, do primeiro lugar das paradas.