O dólar abriu a sessão rondando a estabilidade nesta quarta-feira (17), perdendo fôlego depois de disparar na véspera e fechar no patamar de R$ 5,26, com o cenário de incerteza fiscal no Brasil após o governo anunciar a mudança da meta fiscal para 2025.
Também contribui para a alta do dólar o pessimismo com relação ao Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês) e a possibilidade de manutenção das taxas de juros altas por mais tempo nos Estados Unidos.
Às 9h08 (de Brasília), dólar à vista subia 0,02%, a 5,2696 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,35%, a R$ 5,2765.
Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,2686 na venda, em alta de 1,64%. Após a forte alta, o mercado também acompanha possíveis intervenções do Banco Central (BC) para controlar o câmbio.
A agenda é esvaziada, com investidores digerindo os novos números do IBC-Br, considerado como a prévia do PIB. Em fevereiro, a atividade econômica do Brasil registrou alta de 0,40% em relação ao mês anterior.
O resultado veio em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,40% e marcou o sexto mês seguido no azul.
Investidores também acompanham eventos com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
O Banco Central fará neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.