Ícone do site Ecos da Noticia

Com roubos e assaltos a clientes, comércio do Mercado Velho sofre prejuízos e demissões

FOTO: WHIDY MELO

Comerciantes do Mercado Velho, no centro de Rio Branco, já não sabem mais o que fazer para resolver problemas de segurança que vem afetando o fluxo de pessoas em um dos mais famosos cartões postais da Capital. Desde 2022, as estimativas são de que a clientela na região teve redução de 70%.


Juliana Brandão e Joel José, que têm um bar e petiscaria no Mercado Velho, dizem que após a pandemia e com a falta de promoção de eventos culturais no centro de Rio Branco, as 70 mesas que eram lotadas por clientes passaram para apenas 20, e que dificilmente estão todas ocupadas. “Quem gostaria de vir para um lugar que não tem atrativos, que não tem iluminação adequada, que tem assaltos e furtos constantes?”, questiona Joel.


FOTO: WHIDY MELO

Pablo Souza, proprietário de comércio noturno, disse que os empreendedores da região têm tido que pagar para manter o mínimo da ordem. “A iluminação pública aqui é constantemente roubada. Tivemos que bancar nossas iluminações colocando em locais mais altos. Minha loja tem 8 metros de altura e foi arrombada pelo teto, tive que colocar serpentina num local de 8 metros de altura. Isso dá uma ideia da insegurança que temos. O policiamento faz o que pode, mas não dá para estar em todo local, toda hora. É uma verdadeira nova Cracolândia, no centro da cidade”, afirmou.


 


FOTO: WHIDY MELO

De acordo com Juliana Brandão, é bem evidente que a falta de populares no Mercado aconteceu no mesmo momento em que a criminalidade aumentou, mas não é possível afirmar o que chegou primeiro. “O que podemos dizer é que hoje, se uma pessoa acessar a passarela Joaquim Macedo para tirar uma foto, vai voltar sem o celular porque será assaltado. Em menos de dois anos, tivemos que demitir onze funcionários. Os eventos estão cada vez mais longes do Centro e não há qualquer perspectiva de melhora”.


 


FOTO: WHIDY MELO

Sair da versão mobile