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Acre tem menor porcentagem de pessoas com renda na população residente, diz IBGE

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Com a taxa de 51,5%, o Acre tem o menor percentual de pessoas com rendimento na população residente por estado, logo atrás de Amazonas (53%), Roraima (54,8%), Maranhão (56%) e Amapá (57,6%).


Entre os estados, o que tem a maior porcentagem de pessoas com rendimento na população residente (pessoas que habitam um mesmo domicílio) é o Rio Grande do Sul, com 70,3%, seguido por Santa Catarina, com 69,4%, e São Paulo, com 68,6%.


Já com relação ao rendimento médio mensal real da população residente com rendimento por estado em 2023, o Acre (R$ 2.087) aparece à frente de estados como Sergipe (R$ 1.915), Ceará (R$ 1.861), Alagoas (R$ 1.839), Pernambuco (R$ 1.824), Bahia (R$ 1.906) e Maranhão (R$ 1.730).


No Brasil, mais de 140 milhões de pessoas tinham algum tipo de renda em 2023, fatia que representa 64,9% da população. Entre 2022 e 2023, todas as cinco regiões apresentaram aumento no percentual de pessoas que recebem remuneração.


Os dados constam na pesquisa PNAD Contínua: Rendimento de todas as fontes (dados referentes ao ano de 2023), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19/4).


A PNAD mapeia os rendimentos provenientes do trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, aluguel, pensão e programas sociais de transferência de renda. Ainda são consideradas fontes de renda como rentabilidade de aplicações financeiras, bolsas de estudos, direitos autorais e exploração de patentes.


A pesquisa mostra que as regiões brasileiras com a maior presença de benefícios sociais, principalmente o Bolsa Família, apresentaram as quedas mais expressivas da desigualdade social em 2023. O Nordeste é a região em que esses dados aparecem com maior evidência.


Em 2019, antes da pandemia de Covid-19, o grupo dos 10% mais ricos tinha um rendimento médio mensal domiciliar per capita — ou seja, a renda média de um domicílio dividida pelas pessoas que lá habitam — 18,8 vezes maior que os 40% mais pobres. Essa razão caiu para 14,4 em 2022 e, no ano passado, para 13,7.


Conforme o IBGE, embora tenha havido um aumento da renda média domiciliar per capita em todos os extratos, quando comparados os rendimentos médios das diferentes classes, observa-se que a desigualdade no país permanece acentuada.


A PNAD mostra que o 1% mais rico da população residente no Brasil ganha, em média, cerca de 39,2 vezes mais que os 40% mais pobres. A pesquisa também apresenta a informação de que a renda per capita dos 40% da população com menores ganhos registrou o maior valor da série histórica. O segmento recebeu, em média, R$ 527.


Se comparada a 2022 (R$ 468), essa receita foi 12,6% maior, enquanto, na comparação com 2019 (R$ 442), houve aumento de 19,2% na média nacional. Em 2023, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita, que mensura o grau de concentração de renda, manteve-se no menor valor da série.


 


 


 


Com informações do portal g1 e do site Metrópoles.


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