No quarto trimestre de 2023, tendo como referência os três meses anteriores à data de realização da pesquisa, dos 78,3 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil, 21,6 milhões (27,6%) eram afetados por algum grau de insegurança alimentar. A forma mais grave englobava cerca de 3,2 milhões de domicílios (4,1%).
Os dados são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado nesta quinta-feira, 25, pelo IBGE.
Segurança alimentar nos domicílios brasileiros volta a crescer em 2023
De acordo com os dados, no Acre 30,5% dos domicílios estavam com algum nível de segurança alimentar à época da realização do levantamento. Desse total, 19,3% estavam no nível de insegurança alimentar leve; 5,5% estavam em insegurança alimentar modesta; e 5,7% em insegurança alimentar grave.
No Brasil, 72,4% (56,7 milhões) estavam em situação de segurança alimentar, ou seja, tinham acesso permanente à alimentação adequada.
Essa proporção cresceu 9,1 pontos percentuais frente à última pesquisa do IBGE a investigar o tema, a POF 2017-2018, que havia encontrado 63,3% dos domicílios do país em situação de segurança alimentar.
No Acre, o número de domicílios que estavam em situação de segurança alimentar correspondia a 69,5% à época da realização da pesquisa.
Na região Norte, com relação à insegurança alimentar grave, estados como Pará (9,5%), Amazonas (9,1%), Amapá (8,4%) e Roraima (6,6%) estavam em situação pior que a do Acre.