Na última sexta-feira (19), o conselho de administração decidiu que a estatal pretendia distribuir 50% do total de dividendos extraordinários, que totalizam R$ 43,9 bilhões, por entender que não comprometeria a sustentabilidade financeira da empresa. Mas a proposta ainda precisava ser votada na reunião desta quinta.
Na reunião anterior à de sexta-feira, os representantes de governo se opuseram à medida e defenderam por 6 a 4 a retenção dos dividendos.
No início do mês, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, decidiram durante reunião no Palácio do Planalto que iriam defender o pagamento de 100% dos dividendos da Petrobras aos acionistas.