Um empregado da rede de cruzeiros de luxo Royal Caribbean foi preso sob acusação de esconder câmeras de vídeo dentro dos banheiros das cabines dos passageiros para espionar os turistas.
A história foi descoberta por uma turista. Ela estava no cruzeiro no dia 25 de fevereiro e descobriu uma câmera no banheiro da cabine.
O aparelho estava fixado no balcão debaixo da pia, de acordo com o depoimento protocolado na Justiça.
A mulher procurou os responsáveis do navio, que enviaram agentes de segurança ao quarto para investigar.
Foi assim que os investigadores descobriram o suspeito: Arvin Joseph Mirasol, um filipino que trabalhava na Royal Caribbean desde dezembro.
Mirasol foi preso no domingo (3) e é acusado na Justiça Federal dos Estados Unidos de produzir e possuir pornografia infantil. Além disso, ele enfrenta na Justiça estadual da Flórida um processo por voyerismo (observar secretamente outras pessoas sem o consentimento delas e em situações íntimas)
Ele foi preso após o barco Symphony of the Seas (Sinfonia dos Mares) atracar na cidade de Fort Lauderdale, no estado da Flórida.
No smartphone e em cartões de memória do acusado, foram descobertos vários vídeos de mulheres nuas e imagem de abuso sexual de crianças, segundos documentos na Justiça. Um dos vídeos mostra o próprio acusado instalando uma câmera no banheiro de uma cabine.
O homem afirmou aos investigadores que ele está instalando câmeras escondidas em banheiros desde que começou a trabalhar no navio, em dezembro.
Ele disse que primeiro descobria quem eram os ocupantes da cabine para depois instalar a câmera de vídeo.
De acordo com o relato do suspeito, além de instalar as câmeras, ele mesmo entrava nas cabines e se escondia embaixo das camas dos hóspedes quando eles estavam no banho e, de lá, gravava vídeos.
A empresa de cruzeiros Royal Caribbean afirmou que demitiu o homem e que está cooperando com a investigação.