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Pedrinho revela falta de diálogo com SAF do Vasco: “Relação fria”

Pedrinho em entrevista coletiva nesta quarta-feira (27), em São Januário Guilherme Abrahão/Itatiaia
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Após 60 dias à frente da presidência do associativo do Vasco, Pedrinho convocou uma coletiva para falar das primeiras impressões e mostrou que a relação com a 777 Partners não é das melhores.


O mandatário cruzmaltino afirmou que não tem diálogo aberto com a empresa que comanda 70% do futebol do clube, mesmo tentando em diversas oportunidades essa brecha, segundo ele.


“Não posso, por mais que eu seja sócio minoritário, obrigar alguém a nada. Não estou incomodado que não estou participando do futebol, estou incomodado que poderia estar ajudando. Se eu tenho um sócio, que quis contratar lá atrás, e esportivamente não estou desempenhando, seria natural que eu tivesse uma conversa em relação a isso”, afirmou.


“Conversa não é mensagem faltando 15 minutos para comunicar. Faz parte de um planejamento. Isso não aconteceu. Respeito, mas não concordo. Não fiz parte de contratações, dispensas e tudo”, lamentou.


“Não estou fugindo de responsabilidades, se eu saí de onde saí, sabia das responsabilidades. Infelizmente, não participo dos processos. Mas gostaria de ser cobrado pelo o que eu participo”, completou.


Em quase todos os questionamentos da imprensa sobre a SAF vascaína, o mandatário acabou se esquivando do assunto e afirmou que muita coisa não podia ser revelada por confidencialidade de contrato.


“Não posso falar. Posso falar sobre a relação. Existe uma relação fria. Muito mais de registros, do que de interação. ‘Mas Pedrinho, você não disse que seria proativo?’ Fui proativo. Dei minha opinião sobre o diretor executivo, dei minha opinião”, revelou.


“Pediram para mim a liberação de um projeto que estava preso desde março, foi pedido numa quinta-feira de dezembro, e, na sexta-feira de manhã, já estava liberado R$ 4 milhões do projeto incentivado — três para a base e um para o feminino. Nunca vou colocar minha insatisfação à frente do Vasco”, disse Pedrinho.


Sem vaidades

Pedrinho afirmou que seu afastamento em relação a SAF do Vasco não tem a ver com vaidade, muito pelo contrário. Segundo ele, isso não é uma questão de sua vida, nem dos tempos em que era jogador.


“Estou sempre disposto a ajudar o Vasco. Não existe vaidade, nunca tive intenção de ter uma última palavra. Zero vaidade. Esportivamente, acho que poderia colaborar. É uma opção deles. O que as pessoas têm que entender é que o Vasco está acima de todos”, afirmou.


Pedrinho falou ainda sobre as expectativas em ralação a uma SAF.


“Em uma SAF, as pessoas esperam um projeto a curto-médio prazo. Quando você fala “médio a longo prazo”, eu acredito que eu conseguiria restruturar sem ser uma empresa. De uma empresa com aporte, esperamos situações mais aceleradas. Nem sei se poderia estar falando isso”, comentou.


Convite para assumir cargo

Quando ainda trabalhava nas Organizações Globo como comentarista, Pedrinho foi convidado para assumir um cargo remunerado na SAF, mas acabou que a conversa não andou.


Segundo ele, a relação que tinha tudo para ser boa se tornou cada vez mais distante com a falta de avanços na conversa anterior até ele virar presidente.


“ Por que (não tem relação com a SAF)? Não sei também (risos). Também me causa estranheza. Quando eu era um comunicador, fui procurado pela SAF para exercer um cargo importante, remunerado, na parte esportiva. Quando me lancei candidato e eleito, além de sócio, o raciocínio óbvio era que a gente tivesse um relacionamento próximo em relação à parte esportiva. Eu não posso ter esquecido em três meses algum conteúdo direcionado ao futebol”, garantiu.


Afastamento

Segundo Pedrinho, as diversas vezes em que tentou diálogo com a SAF e não foi correspondido o fizeram se afastar cada vez mais da empresa que comanda o futebol cruzmaltino.


“É uma escolha e não tem reclamação. Ok, não querem, eu entendo, faz parte, vamos trabalhar, que é o que eu faço todos os dias. Aqui em São Januário ou em reuniões importantes, ou buscando recursos para o Vasco. Eu trabalho para o Vasco e para os vascaínos, que isso fique claro. Eu vou lutar pelo Vasco, o que as vezes incomoda muito as pessoas, porque elas torcem para que dê errado. As pessoas torcem para que eu não consiga o recurso para colocar o futsal, por exemplo, para poderem criticar. As pessoas querem que não dê certo e isso me incomoda”, contou.


O que você precisa saber

  • •Pedrinho revelou que tentou diálogo com a SAF e não foi correspondido
  • •Presidente foi convidado para assumir cargo remunerado e projeto não andou
  • •Contrato com a 777 Partners possui diversas cláusulas de confidencialidade
  • •Pedrinho garante que vaidade não é um problema em seu mandato

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