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Ministros prometem mais recursos e auxílio na reconstrução de cidades atingidas pela enchente

Após uma extensa agenda no município de Brasiléia, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, desembarcaram em Rio Branco e concederam entrevista no Parque de Exposições na tarde desta segunda-feira, 4, para anunciar medidas emergências para as famílias afetadas pela enchente em 19 municípios acreanos, dentre elas, o envio de mais recursos, além dos R$ 22 milhões de reais, 17 mil cestas básicas, além da antecipação do pagamento Bolsa Família.


O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, contou que em breve, um especialista em reconstrução deverá vir ao Acre auxiliar às prefeituras do interior no processo de reconstrução da cidade, em específico ao município de Brasiléia que teve 80% atingidas. De acordo com o gestor, mais recursos devem ser enviados para o governo e às prefeituras. “Vamos estar enviando um especialista em plano de reconstrução, mas temos que entender que a cada ano vão está passando por esse problema. O Brasil está vivendo um desafio de lidar com esses eventos extremos que antes não tinha”, disse.


O governador Gladson Cameli (PP) usou o dispositivo para garantir união de esforços para a construção de unidades habitacionais e, assim, acabar com as áreas de risco na capital e no interior. “Assumo as responsabilidades como governador. Precisamos resolver a regularização fundiária para as pessoas poderem financiar casas no Programa Minha Casa Minha Vida. Não podemos deixar aquela população na parte baixa, senão, daqui a 11 meses a história se repete. Faço um apelo: precisamos acabar com as áreas de risco e vamos fazer aquilo que tiver que ser feito, acabar com os déficits habitacionais. Estamos em processo de licitação com a empresa para construção de unidades habitacionais” afirmou.


A ministra Marina Silva disse que há dois níveis em que se faz necessário a atuação do governo, uma delas é a liberação dos recursos e projetos estruturantes. “Na medida que os planos vão chegando, a gente vai liberando recursos e essa é uma ação humanitária, não é enxugar gelo, é salvar a vida das pessoas”.


FOTO: JARDY LOPES

Silva ressaltou que é fundamental haver por parte das autoridades um enfrentamento às mudanças climáticas, para evitar catástrofes como a enfrentada esse ano de 2024. “São projetos estruturantes, temos o PAC voltado para a adaptação e esses problemas vão se repetir a cada ano. Temos também que fazer o combate ao problema, tenho 65 anos de idade e sempre digo que é o momento da solidariedade, todos unidos, para além do enfrentamento à emergência tem que haver um combate às mudanças climáticas e a adaptação”, explicou.


Waldez revelou que há 10 dias vem atuando com o governo e prefeitura nos planos de ações que já foram aprovados pelo governo federal. Além disso, o ministro deixou claro que os eventos climáticos, como as enchentes, por exemplo, deverão ser mais intensos ao longo dos anos. “Eu cheguei aqui com todos os planos das prefeituras 100% aprovados. Esses eventos são mais frequentes e intensos, soluções de 20 anos atrás, não são mais práticos nos dias de hoje, pois os eventos são muito fortes”, declarou.


FOTO: JARDY LOPES

O prefeito Tião Bocalom, sem partido, também defendeu a construção de residências para a população que reside em áreas de risco. O gestor pediu à ministra Marina Silva recursos do Fundo Amazônia. “Espero que o fundo Amazônia possa fazer investimentos. Houve uma ação do governo passado que retirou as pessoas das áreas de risco, mais, não houve um trabalho para que elas não voltassem”, destacou


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