A decisão de não retirar a estátua de São Sebastião da praça que leva o mesmo nome antes da chegada das águas do Rio Acre na segunda maior enchente da história de Xapuri gerou reclamações de alguns católicos.
Alegando ser mais trabalhoso tirar e por novamente do que apenas restaurar a imagem, o padre Antônio Menezes, pároco da cidade, pediu ao Corpo de Bombeiros que o santo padroeiro fosse deixado no lugar.
“Pretexto para ele conversar com São Pedro e pedir que as chuvas parem”, brincou o sacerdote.
A enchente não retrocedeu antes de deixar a imagem completamente submersa. Contudo, com a vazante, ficou visível que não ocorreram danos à estrutura que representa o maior símbolo religioso de Xapuri.
Com pico de 17,09 metros, a enchente de 2024 é a segunda maior desde que se tem registro. Foram quase 10 mil pessoas atingidas e mais de uma centena de famílias desabrigadas e desalojadas.