Três é demais
O Corinthians confirmou o favoritismo e venceu a Supercopa do Brasil de futebol feminino pela terceira vez. Neste domingo, na Neo Química Arena, as Brabas derrotaram o Cruzeiro por 1 a 0 e levantaram o troféu. Duda, cobrando falta, fez o gol da vitória no começo do segundo tempo. O Cruzeiro chegou a balanças as redes da equipe paulista em duas oportunidades, mas com o auxílio do VAR, a árbitra Deborah Cecília Cruz Correia invalidou os dois lances.
Com o resultado, o Corinthians chega ao tricampeonato da Supercopa do Brasil feminino. As Brabas venceram todas as edições da competição que começou em 2022, com a equipe paulista derrotando o Grêmio na decisão. No ano passado, o Corinthians bateu o Flamengo e levantou o troféu, também na Neo Química Arena.
Após a partida, Ronaldo, gestor da SAF do Cruzeiro, falou sobre o lance do gol de Byanca Brasil, que foi anulado com o auxílio do VAR.
Autora do gol da vitória do Corinthians, a atacante Duda levou o prêmio de Craque do Jogo. Na votação pelo ge, Gabi Portilho foi escolhida a destaque da partida. No entanto, com o voto dos comentaristas, Duda ficou com a premiação.
A Supercopa Feminina 2024 vai dar uma premiação histórica para as duas equipes. Campeão, o Corinthians leva R$ 600 mil pela conquista deste domingo. O Cruzeiro fica com R$ 400 mil por causa do vice-campeonato da competição.
Supremacia
O título deste domingo foi o quinto seguido das Brabas no futebol feminino. No ano passado, o Corinthians conquistou a Supercopa, o Campeonato Paulista, a Libertadores e o Campeonato Brasileiro da categoria.
VAR em ação – Parte 1
O Cruzeiro chegou a balançar as redes corinthianas com seis minutos de jogo. Em rápido contra-golpe, Byanca Brasil dividiu com as zagueiras do time paulista, a bola estufou as redes das Brabas. Com o auxílio do VAR, foi marcado impedimento no início da jogada.
Nos minutos finais da partida, Byanca Brasil fez grande jogada na área do Corinthians e empatou a partida, em lance que poderia levar a decisão para os pênaltis. No entanto, o VAR recomendou que a árbitra Deborah Cecília Cruz Correia revisasse a jogada. Pelo replay, ela assinalou toque no braço da jogadora cruzeirense e invalidou o gol da Raposa.
O Cruzeiro balançou as redes do time paulista no começo da partida. Porém, com o auxílio do VAR, a arbitragem assinalou impedimento no início da jogada. Apesar da pressão corinthiana, as Cabulosas chegavam com perigo nos contra-ataques, principalmente com Byanca Brasil. As Brabas também assustaram a defesa cruzeirense, com finalizações de Duda e Portilho. Aos 42, depois de escanteio, Millene quase encobriu a goleira da Raposa, em tentativa de cabeça. Na última chance do primeiro tempo, Portilho finalizou com perigo, mas acertou a rede cruzeirense pelo lado de fora.
O Corinthians abriu o placar com dois minutos em cobrança de falta. Duda bateu, a bola passou no meio da barreira e surpreendeu a goleira Taty. Por pouco, as Brabas não fizeram o segundo gol com Portilho, que acertou o travessão cruzeirense. Yasmin, também batendo falta, quase ampliou para as donas da casa. Aos 30, Vic Albuquerque, de bicicleta, obrigou a goleira do Cruzeiro a fazer grande defesa e impedir o gol corinthiano. Aos 41, Byanca Brasil balançou as redes do time paulista. Novamente com o auxílio do VAR, a arbitragem anulou o gol cruzeirense. E ficou nisso: Corinthians 1 x 0 Cruzeiro
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Corinthians e Cruzeiro voltam a campo para a disputa do Campeonato Brasileiro Feminino que começa em março. A CBF deve divulgar a tabela da competição nos próximos dias.
Por ge