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Justiça nega Habeas Corpus para acusado de ordenar morte do ex-prefeito de Plácido de Castro

Foto: reprodução/g1


 


A justiça do Acre negou um pedido de liberdade para o ex-secretário municipal de esportes de Plácido de Castro, Liomar de Jesus Mariano, “Mazinho”, preso desde dezembro do ano passado e apontado como um dos mandantes da morte do ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros. A decisão foi do desembargador Elson Mendes da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça e foi divulgada pela reportagem da TV 5 nesta sexta-feira, 9.


O desembargador entendeu que a prisão do réu foi fundamentada de modo satisfatório pelo juiz da 1° Vara do Tribunal do Júri. Elson Mendes disse também que mesmo com o pedido da defesa, o caso deve ser analisado no julgamento definitivo.


A defesa pediu no HC a reforma da decisão do juiz Daniel Bonfim, que decretou a prisão. O advogado Welington Silva alega que a liberdade do cliente não oferece risco. Além disso, o defensor diz que a prisão do cliente teve como base uma delação premiada de João Cavalcante. “Essa denúncia se apresenta como um conjunto de conversas e depoimentos frágeis”, declarou.


Processo

No processo, a Justiça destaca que um dos envolvidos fez uma delação premiada e entregou os demais suspeitos do crime. Segundo o delator, ‘os mandantes do crime seriam um agiota residente do município de Plácido de Castro e um boliviano, em virtude de uma dívida que a vítima teria com estes’.


Ainda de acordo com o relato do suspeito, Carmélio da Silva Bezerra, vulgo Véio, e Liomar de Jesus Mariano, vulgo Mazinho, que em conformidade com o declarado pelo delator estavam presentes em várias oportunidades durante as reuniões de planejamento do crime’.


O delator diz também que a ideia inicial era de que o crime parecesse um latrocínio, roubo seguido de morte, para que a polícia não chegasse aos mandantes.


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