A bela apresentação do grupo Marujada Brig. Esperança – que consiste em uma dança dramática e folclórica existente em todo o Brasil desde o século 17, marcou o início da penúltima noite de folia do Carnaval da Família, nesta segunda-feira, 12, na Gameleira, em Rio Branco.
Durante a apresentação são feitas danças guerreiras e rezas. No carnaval, é a primeira apresentação após a morte do mestre da Marujada, seringueiro Aldenor da Costa Sousa.
Ronilde Freire, filha do seu Antenor, revelou que o grupo precisa dar continuidade a tradução. “A gente não conseguia imaginar a Marujada sem meu pai, mas precisamos dar continuidade”, explicou.
O diretor musical do grupo, Alexandre Anselmo, 48 anos, disse que a Marujada foi fundada em 1945, no município de Cruzeiro do Sul. “Esses mestres vieram para cá na década de 1980, eram vários que vieram para a emigração e viveram na Marujada e aqui em Rio Branco a gente deu continuidade”, explicou.
Alexandre destaca que a apresentação não conta com enredo fixo e que o número musical é composto por 40 pessoas. “É uma história de uma criança que vai para o mar e tem uma revolta dos marinheiros. É uma história bem complexa. O mesmo enredo desde 45, mas não é um enredo simples não. A gente é um grupo misto de pessoas de cruzeiro e daqui de Rio Branco”, declarou.
FOTO: SÉRGIO VALE